A vida não é maniqueísta 

Grande engano se enquadrar como vítima das circunstâncias.

Na constante luta entre o bem e o mal

Não somos vitoriosos quando enquadramos o outro como algoz.

 

Também podemos ser algozes

Algozes de nós mesmos, ou até mesmo de outrem.

A vilã de nosso enredo é a própria vida

A qual também é a protagonista de nossas emoções.

 

Nesse cenário, o erro é inevitável

Ele se camufla ou se dispersa em variadas formas.

Não há como lutar contra a nossa essência

Caso apenas acertássemos, qual seria de fato a sua eficiência?

 

A aceitação das próprias falhas é um ato de coragem

Um ato de resignação, de alívio, de ponderação.

É um exercício diário que visa atingir o perdão

Perdão de nós mesmos, dos outros, rumo à superação.

 

A caminhada entre o erro e a superação não é linear

Muitas vezes, andamos em círculos, envoltos na cilada da autopiedade.

Mas, o impulso fundamental para o nosso progresso é a sabedoria do tempo

Saber esperar a oportunidade certa de compreender que não se reparam danos retroativamente.

 

Assim, erros do passado jamais serão esquecidos

Eles foram necessários, precisos na condução do nosso destino.

Todavia, eles podem ser superados

Servindo como horizonte e norte para a nossa caminhada.

Rumo ao progresso e à evolução moral

Fazendo a conexão com o nosso divino interior.

(Renan Fernandes)
Enviado por (Renan Fernandes) em 08/09/2023
Reeditado em 08/09/2023
Código do texto: T7880492
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