No anteceder do alarme
Quando as luzes se apagam
E todos já estão dormindo
Meus pensamentos se propagam
Eles parecem estar zumbindo
É após a meia-noite, depois da primeira badalada
Ao chegar a hora solitária com seu silencioso charme
Que abrem-se as portas, e a festança é iniciada
Respeitando uma regra, antecedendo o toque do alarme
No anteceder do alarme, o relógio fica parado
No anteceder do alarme, sussurra o fantasma do desesperado
No anteceder do alarme, as horas parecem estar voando
No anteceder do alarme, o tempo fica me assombrando
No anteceder do alarme...
Vou bailando com a lembrança
No compasso do arrependimento
Onde vou fazendo de cada dor uma dança
Enquanto vai tocando uma ode ao lamento
No anteceder do alarme...
Nesse baile dos pensamentos penosos
Dúvidas me consomem no escuro
Nessa fanfarra dos ansiosos
O espetáculo é o medo do futuro
No anteceder do alarme...
É um corpo cansado
É um ver a noite seguir
É um peito incomodado
É um não consegue dormir
No anteceder do alarme...
É o manter do olho fechado
É o sentir da mente agitada
É o penar do acordado
durante os minutos da madrugada
Tive que refazer o poema para ficar de acordo com a ideia que queria passar, mas numa forma melhor estruturada.