No anteceder do alarme

Quando as luzes se apagam

E todos já estão dormindo

Meus pensamentos se propagam

Eles parecem estar zumbindo

É após a meia-noite, depois da primeira badalada

Ao chegar a hora solitária com seu silencioso charme

Que abrem-se as portas, e a festança é iniciada

Respeitando uma regra, antecedendo o toque do alarme

No anteceder do alarme, o relógio fica parado

No anteceder do alarme, sussurra o fantasma do desesperado

No anteceder do alarme, as horas parecem estar voando

No anteceder do alarme, o tempo fica me assombrando

No anteceder do alarme...

Vou bailando com a lembrança

No compasso do arrependimento

Onde vou fazendo de cada dor uma dança

Enquanto vai tocando uma ode ao lamento

No anteceder do alarme...

Nesse baile dos pensamentos penosos

Dúvidas me consomem no escuro

Nessa fanfarra dos ansiosos

O espetáculo é o medo do futuro

No anteceder do alarme...

É um corpo cansado

É um ver a noite seguir

É um peito incomodado

É um não consegue dormir

No anteceder do alarme...

É o manter do olho fechado

É o sentir da mente agitada

É o penar do acordado

durante os minutos da madrugada

Tive que refazer o poema para ficar de acordo com a ideia que queria passar, mas numa forma melhor estruturada.

R J Ferreira
Enviado por R J Ferreira em 05/09/2023
Código do texto: T7878631
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