Sol
Sol (José Carlos de Bom Sucesso)
Sou forte,
Não venho de norte.
Todos têm medo de mim
Até mesmo o destemido Sr. Joaquim.
Estou presente em todos os dias,
Brilhado na fresta da pia.
Nasço toda manhã
Logo após ir embora, minha lua irmã.
Tenho centenas de milhões de anos
Aos cientistas, tenho meus enganos.
Sou a vida da terra
E me escondo no final da tarde, entre a serra.
Às vezes as nuvens de escondem,
Nem mesmo sei o porquê o fazem.
Dou vida às plantas
E também às matas.
Ninguém olha dentro de meus olhos
Porque meu calor estoura os miolos.
Sou mais quente que o fogo e o etanol.
Por isso chamam-me de “Sol”.