ENTREGA SILENCIOSA

A mais perfeita das melodias repousa no silêncio. 

A mais sublime poesia habita no inexplorado. 

Perto da inércia, gérmen das possibilidades.

Próximas do ócio, semente da genialidade.

 

De(nada) vale...

Como nada é suficiente,

Sonhos em estado latente

Esperam a primavera para gritar

Nesse inverno de silêncio a congelar! 

 

Con(tudo), vale?

Se tudo valesse a pena,

Teu duro olhar não seria problema.

A ânsia de criar nasceria feliz com o dia.

Então, sem pretensão, floresceria a essência!

 

Tudo é (quase) nada; nada é (quase) tudo!

Ó Universo - és completo e perfeito,

Apenas não tens teu espaço.

E nesse vazio me deleito,

Contemplo! Desfaço…

 

Silente, tudo sigo! Parado, tudo digo! 

Simples como existir, sem verniz.

O ser ignorante não diz nada…

O homem sábio nada diz.

Há, entre ambos, um abismo! 

Volta completa na espiral da Vida.

 

 


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Luxor Kron
Enviado por Luxor Kron em 26/08/2023
Reeditado em 26/08/2023
Código do texto: T7871155
Classificação de conteúdo: seguro
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