O substrato do não substrato.

Qual é o fundamento da vida, não existe fundamento, qual a finalidade da existência não existe funalidade.

Somos a nossa ilusão.

Então por que existimos, pelo fato de estarmos aqui, qual é o nosso futuro, não sermos exatamente nada.

A liberdade consiste no entendimento de que não somos diferentes de nenhum outro animal.

A vida é apenas um breve soluço, as lágrimas que caem dos olhos, o sorriso perdido dos lábios.

Os átomos quâticos.

O resto da existência tão somente a contemplação do tempo não premeditado.

Rutilações metafisicadas.

O olhar perplexo do brilho do sol, sentindo na cognição a cor da imaginação, na percepção da infinitude do cosmo substanciado no azul do universso.

Então o sentimento do tamanho da materialidade, contemplando a magnitude dos nossos sonhos.

Sentimos o brilho do sol produzido em nosso corpo a energia de hidrogênio na definição da massa atômica que somos.

Então posso lhes dizer o oxigênio da nossa alma na definição predileta da eternidade de um silêncio soçobrado, produzindo a metifisicação dos nossos desejos.

Nada além de um delírio instantâneo das lágrimas murmuradas ojetivando a destinação da imensa escuridão dos sinais, perpetrados na metamorfose de um destino esquecido.

Com efeito, o choro dos olhos, esperando a eternidade escurecida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/08/2023
Reeditado em 23/08/2023
Código do texto: T7868015
Classificação de conteúdo: seguro