A BOLA DA VIDA
I
Chutes, ao gol, nós damos todos os dias...
Nas, lidas diárias..., labutas pela sobrevivência...
No uniforme, do dia a dia, o lema, a esperança,
E..., o número 10, não é sofisma, são objetivos...
Na arquibancada ou em campo, a luta é árdua!
As torcidas, contra, ou, a favor, são, estímulos!
E..., tem horas, caramba! A bola bate, na trave!
Ou..., simplesmente..., sai pela linha, de fundo...
E convertemos as frustrações em aprazimento,
Os desejos, em vontade, e, não esmorecemos.
Faltas que, cometamos removamos a, barreira,
Da imprudência, e, nos aproximemos da razão,
Na, compreensão, a vida, nos pede exemplos!
II
Horas, a, nossa vida, fica, na marca do pênalti.
Todavia, arduamente, driblamos os, infortúnios,
De improvisos, ou..., com, jogadas, ensaiadas!
Horas..., a, vida, nos empurra, para, escanteio,
E..., parece, irremediável, a, bola, está perdida...
Contudo, somos brasileiros, e, não desistimos!
E, mesmo, nas divididas, com, a, vida, tiramos,
Os coelhos, da cartola, e, nos..., reinventamos...
E quando..., as bolas..., ultrapassam as linhas,
Limítrofes..., dos nossos, sonhos, o grito, é gol,
É gol, são as, nossas catarses, a, emoção voa...
E, quando, o Justo Juiz, estrepitar o apito final,
Que, dos casulos o vôo ao infinito, a borboleta.
Albérico Silva