AGOSTO

O vento forte que soprou sobre as árvores

Disse-me desse tempo destemperado

De Agosto das ventanias e dissabores.

Mês de sementes flanando no ar

Sem saber ao certo qual o seu chão

Tampouco quanto ainda pode-se esperar

Desse outono falando de aceitação.

Mas, de pronto, ventou para ensinar

Que tudo a seu tempo sempre virá

Para que a realidade possa sonhar

Com a primavera que enfim reflorirá!