O Matador
Vergonha, sinto vergonha do que me tornei.
Estou definhando estando presente no passado de muitos.
Eu estou parado...
Me sinto um matador, prestes a desferir o golpe final, antes de tomar o último drink.
Eu estou satisfeito?
Me pergunto vagarosamente isso por vezes...
A culpa é minha!
Eu estou sendo exatidão em momentos de questionamentos próprios.
Movendo-me lentamente, quando devo ter agilidade.
Eu sou o meu próprio matador.
"Desfiro" em mim, golpes fluentes.
Ataques que a mim ferem gravemente.
Em meu rosto, lágrimas terminam ao trabalho árduo e sujo.
Estou encabulado!
Sinto os olhares, julgamentos, " os apontares"...
Contudo, em um lapso de sobriedade, percebo:
Não... eu não venho falhado comigo.
Eu somente não sei jogar o jogo sujo de outrem e esqueço de perceber o quanto sou valioso.
Eu me detesto agora!
Chanceler crivo