O ser que somos.
O chão que pisamos hoje, amanhã será teto da nossa casa, a única residência oficial.
O solo frio deste solo é o nosso cobertor, onde dormimos é o habitat do desaparecimento dos nossos sonhos.
Então qual é a definição do chão no qual estamos acordados, a nossa existência contemplada, todavia, a mesma é a memitização dos nossos corpos.
Portanto, a definição mais objetiva possível o nosso ser é a poeira química desta terra.
O resto é a hermeneuticização de tudo que entendemos, o brilho dos nossos olhos, o hidrogênio das estrelas.
O oxigênio do ar a saturação do nosso sangue.
Pergunto heuristicamente, qual é o sentido do fututo, em resposta tão somente o instante vivido.
As demais coisas recomendadas, o presente do passado, a replicação interminável, a continuidade da mesma célula mater.
Todas as coisas são as mesmas coisas, tudo é parente de tudo, o que é a ressurreição, portanto, a nossa continuidade, o DNA mitocondrial continuado.
Somos nossas reconstituições, renascidas e destruídas, perpectivadas em nossos eskathós, qual é a nossa substancialidade a preservação dos primeiros átomos quânticos.
Sabe o que é ser tudo, para não ser exatamente nada, portanto, somos o nosso chão.
Com efeito, somos o teto da casa, a telha que nos protege, assim é o que compreendemos, extamente o que somos.
Deste modo, porque somos mimetizações reconsideradas, todavia, perdidas em nossas imaginações, os segredos das nossas emoções.
Neste mundo descabido, preso a esse vácuo, definindo as nossas insignificações.
Edjar Dias de Vasconcelos.