O ser que somos.

O chão que pisamos hoje, amanhã será teto da nossa casa, a única residência oficial.

O solo frio deste solo é o nosso cobertor, onde dormimos é o habitat do desaparecimento dos nossos sonhos.

Então qual é a definição do chão no qual estamos acordados, a nossa existência contemplada, todavia, a mesma é a memitização dos nossos corpos.

Portanto, a definição mais objetiva possível o nosso ser é a poeira química desta terra.

O resto é a hermeneuticização de tudo que entendemos, o brilho dos nossos olhos, o hidrogênio das estrelas.

O oxigênio do ar a saturação do nosso sangue.

Pergunto heuristicamente, qual é o sentido do fututo, em resposta tão somente o instante vivido.

As demais coisas recomendadas, o presente do passado, a replicação interminável, a continuidade da mesma célula mater.

Todas as coisas são as mesmas coisas, tudo é parente de tudo, o que é a ressurreição, portanto, a nossa continuidade, o DNA mitocondrial continuado.

Somos nossas reconstituições, renascidas e destruídas, perpectivadas em nossos eskathós, qual é a nossa substancialidade a preservação dos primeiros átomos quânticos.

Sabe o que é ser tudo, para não ser exatamente nada, portanto, somos o nosso chão.

Com efeito, somos o teto da casa, a telha que nos protege, assim é o que compreendemos, extamente o que somos.

Deste modo, porque somos mimetizações reconsideradas, todavia, perdidas em nossas imaginações, os segredos das nossas emoções.

Neste mundo descabido, preso a esse vácuo, definindo as nossas insignificações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/08/2023
Reeditado em 09/08/2023
Código do texto: T7857024
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