VIDAS VIVIDAS
Dois velhos se encontram
Em um banco de jardim
E do tempo se recordam
Criando apreço sem fim
De suas juventudes falam
Das prosas de botequim
Das coisas que passaram
Das lições boas e da ruim
E suas estradas brilham
Como peças de marfim
São tesouros que ficaram
Velados por um querubim
E ao presente retornam
Ao som de um bandolim
São os jovens que tocam
Convidando a um festim
Sorrindo eles se levantam
Felizes acenam para mim
E finalmente nos ensinam
Que a vida vale a pena sim