remorsos de um homem sem peito
Nessa estrada, a vida que tu traga, te estraga.
quantas flores flores damos para amores pobres pobres?
tão numerosas, essas pútridas, vermelhas, rosas numerosas!
Meu prezado pecado pecado, como tú és pesado pesado…
com pressa eu peço - confesso - confesso confesso
por minha alma, incendiada, encerrada na enseada.
esse verniz do inverno, é tão infeliz.
No ar invicto, como um dragão gélido…
invicto, gélido...
invicto, gélido...
invicto, gélido...
Às vezes se enxerga melhor na escuridão…
as vezes
se enxerga
melhor
na escuridão...
não quero que tenhas olhos azuis,
azuis
azuis
azuis
quero apenas que mantenhas sua Luz!
Luz
Luz
Luz
Ela cresce em mim como bolor, cresce sem pudor.
bolor pudor
bolor pudor
trabalha, batalha, mas a palha atrapalha…
medo
queime-a com freio de carro, com cinza de cigarro,
carro, cigarro,
Quando se vê o brilho do trovão
eu surdo você muda,
tudo muda,
de um relâmpago
era uma muda…
A chuva nos olhos seus
a culpa nos dedos meus
a terceira envolvida
a desconhecida querida...
Alma tonta tonta, paixão tanta tanta, tenta tenta,
tonta tanta tenta
a culpa conta, ponta, aponta, desculpa…
desculpa
culpades
paculdes
desculpa