A metamorfose do ser.
Não se ilude amigo, a fantassia é maior que a ilusão, o delírio destrói a cognição, o meu sonho entender o tamanho do infinito, a cor universo.
Qual a razão do azul ser predominante no vácuo, a respeito do nosso planeta, o reflexo da água do mar, em relação as florestas uma projeção das folhas das árvores.
O que é importante mesmo a produção da fossíntese oxigenado o ar, saturando a nossa respiração, motivo pelo qual cortar uma árvore é crime.
Em relação a água do mar por evaporação, transforma-se em chuva, caindo na terra, molhando o chão, transformando a fertilidade do solo, razão pelo qual existe a picanha.
Tudo isso é possível devido o hidrogênio do sol, mecanismo pelo qual nasceu na terra água doce, sem qual não tomamos banho.
Todavia, pergunto a mim mesmo, qual é o motivo da minha existência, poderia ser tantas outras coisas, uma pedra, uma árvore, do mesmo modo, qualquer bicho.
Porém, sou o que sou, nasci onde tive que nascer com a minha tipificação geoastrofísica, hoje tenho o meu mundo biofísico.
Estudei o que tive que estudar, compreendi o que teria que compreender, hoje sou o que sou, um ser em extinção, a respeito do meu próprio ser.
Então amigo, você desconhece os segredos do cosmo, não consegue compreender os propósitos da imaginação.
A vossa alma, produto do seu habitat iludido, tudo que você pensa é loucura, o vosso mundo não tem complacência, esqueça por favor as recordações.
Ainda estou aqui neste mundo, meus passos serão resquícios miméticos das intermináveis metamorfoses.
Posteriormente, serei tão somente fluídos esquecidos, eu mesmo não poderei saber quem de fato estou sendo.
Entretanto, formulei coisas interessantes, entre as quais o princípio da incausalidade, por que o homem é o único animal que fala, criando as incompreensões, entre elas a alma.
O que sou, nunca fui, pois não poderei ser, o futuro da minha essência é não ter existência.
Deste modo, a extinção do meu ser.
Edjar Dias de Vasconcelos.