A brevidade da existência sapiens.

A vida é um sopro, tudo passa rapidamente, portanto, sem metafisicação, não seja ideologizado, a vida é um risco seja apenas epistemologizado.

O vosso esthakós, é o meu esthakós, temos a mesma genética, tudo é replicação, o nosso DNA mitocondrial está contido em nossos cromossomos.

Retrospectivamente, remontamos a primeira célula mater, produtora do único DNA existente.

Motivo pelo qual somos parentes de todos os seres vivos, deste modo, não existem as diversidades das espécies, tão somente as múltiplas formas de vida.

Viemos dos prossímios, transformamos em proto hominídeos, hominídeos, sapiens e hoje o homo de neanderthal.

Temos exatamente, o mesmíssimo DNA do macaco chimpanzé, de tal modo, somos o terceiro chimpazé, sendo o segundo o primata bonobo.

O segredo sapiens está no mundo linguístico, somos o que somos porque falamos.

Entretanto, a pergunta fundamental, por que o homem é o único animal que fala.

Em resposta pelo fato dos prossímios nas savanas comerem carniça, ao erguerem suas cabeças para fugirem de outros carníveros ficaram bípedes.

Comer carniça foi realmente o único fato importante na evolução humana, com a cabeça sobreposta ao corpo, nasceram as cordas vocais.

Posteriormente o som, em seguida a cognição, com a criação do alfabeto o mundo linguístico, hoje o homem é o que é, a mais elevada magnitude.

Então eu pergunto, qual foi a minha sorte, ter nascido naquele chão, estudado no grupo escolar Santo Antônio, meu pai trabalhando na roça para me dar alimentação.

Hoje tenho que escutar pastores analfabetos falando da ressurreição, o Bolsonaro dizendo que é cristão, o mediúnico Divaldo explicando a reencarnação, os padres mentindo pregando que Maria sem morrer subiu ao céu.

Entretanto, o que é interessante, o homem é produto do seu habitat, não existem entre as pessoas as diferenças morfo-fenótipas, do mesmo modo, o que é compreendido por raças, tão somente uma raça, denominada de humana.

A neurociência nega a morfo-fenotipia, a existência de QIs superiores, todos os homens têm a mesma capacidade cognitiva, a questão fundamental, onde reside a vossa habitação.

A inteligência depende de múltiplos fatores, entretanto, a apredizagem não é resultada das diferenças cognitivas.

O grande biólogo americano Alan Templeton, descobriu através dos seus estudos em relação ao DNA molecular sapiens, a ausência das diferenças genéticas do DNA mitocondrial entre as pessoas.

Assim sendo, deve ser constituida a nova exegese, como produto da hermenêutica, fruto da biologia sintética.

Portanto, o conceito de raça é cultural, ideológico, com epistemologização, os homens são iguais em todos aspectos.

Com a compreensão da genética heurística, a materialidade hilética assertórica.

Todavia, somos breves, passamos em um instante, porém, eternos, conservados pelo mecanismo da replicação.

Entretanto, só existimos pelo fato que o organsimo produz no sangue, sobretudo, do macho, uma quantidade incontrolável do hormônio testosterônico, de tal modo, que precisa de ser eliminado, a única forma possível por meio do esperma.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.