AChaga da Brutalidade e da Violência
Quem aprende apanhado
Só sabe ensinar batendo
A máxima é real
A violência brutal
Sobre os corpos as carnes
Despejam nos corpos dos miseráveis
De todas as cores
De todas as casta
Sobre crianças e idosos
Homens e mulheres
E tudo que for diferente
Ataques velados
Todas as formas de violência
Um legado de misérias e pobreza
Sobre o corpo e alma
Assume a violência
E fazem violentos
Das mais diversas formas
Os que os chamam violentos
São os que mais violentamente
Vão violentando e violentando-se
E que soma as drogas e álcool
Vagos nos bares e ruas cheias de vazios
Que um sistema assimila e legitima
Aliena e ostenta
A violência com natural
E nessa banalidade do mal
O pai se vê impotente
Por não poder saciar
Os anseios de sua própria cria
O que se cria é o teatro nefasto
Das redes e mídia
O riso perverso é violento
Sobre aquele que estão impotentes
E nós seguimos coniventes
Com o cotidiano normal
Absolutamente banal
Como se nada tivesse acontecendo
Carregamos cansados e vencidos
Sobre os ombros um sistema brutal
Manifesto nas desigualdade econômica
E rastro de sangue do passado colonial
Aceitando a violência e violentado
Sem coragem de ao menos olhar
Para dentro, dentro do mundo
Buscando um suposta salvação
E que sabe um perdão
Que não virá se não de nois mesmos
Nesse cenário tanto ódio não mais espanta
E como dizer você consegue?
E como dizer, tem esperança?