AChaga da Brutalidade e da Violência

Quem aprende apanhado

Só sabe ensinar batendo

A máxima é real

A violência brutal

Sobre os corpos as carnes

Despejam nos corpos dos miseráveis

De todas as cores

De todas as casta

Sobre crianças e idosos

Homens e mulheres

E tudo que for diferente

Ataques velados

Todas as formas de violência

Um legado de misérias e pobreza

Sobre o corpo e alma

Assume a violência

E fazem violentos

Das mais diversas formas

Os que os chamam violentos

São os que mais violentamente

Vão violentando e violentando-se

E que soma as drogas e álcool

Vagos nos bares e ruas cheias de vazios

Que um sistema assimila e legitima

Aliena e ostenta

A violência com natural

E nessa banalidade do mal

O pai se vê impotente

Por não poder saciar

Os anseios de sua própria cria

O que se cria é o teatro nefasto

Das redes e mídia

O riso perverso é violento

Sobre aquele que estão impotentes

E nós seguimos coniventes

Com o cotidiano normal

Absolutamente banal

Como se nada tivesse acontecendo

Carregamos cansados e vencidos

Sobre os ombros um sistema brutal

Manifesto nas desigualdade econômica

E rastro de sangue do passado colonial

Aceitando a violência e violentado

Sem coragem de ao menos olhar

Para dentro, dentro do mundo

Buscando um suposta salvação

E que sabe um perdão

Que não virá se não de nois mesmos

Nesse cenário tanto ódio não mais espanta

E como dizer você consegue?

E como dizer, tem esperança?

Gessé Cordeiro de Miranda
Enviado por Gessé Cordeiro de Miranda em 06/08/2023
Reeditado em 06/08/2023
Código do texto: T7854713
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