O Homem enquanto ser.

Em meio à dor, o homem sorri com maestria,

Escondendo as lágrimas que na alma ardem,

Com habilidade, dissimula a agonia,

Para que os outros não vejam como ele se perde.

Por fora, um sorriso brilha em seu semblante,

Mas por dentro, a tempestade faz morada,

O coração despedaçado, um vulcão latente,

Sofrendo em silêncio, sem mostrar nada.

Ele se torna o escudo dos que o rodeiam,

Um protetor de almas, mas quem o protege?

Escondendo suas angústias que o incendeiam,

Ergue a máscara do bem-estar que não concede.

Ah, homem de sorriso forte e camuflado,

A vida se revela em suas sutilezas,

Permita-se abrir, ser abraçado,

Pois só assim se acalmam as tristezas.

Compartilhe seu fardo, não se isole,

A humanidade é cúmplice da dor,

Em meio à fragilidade, ganhe o controle,

E encontre alívio no calor do amor.