MONOSSÍLABOS E POLISSÍLABOS
As mulheres queimaram sutiãs o homem firmeza de caráter.
Tem estorcegado o machismo, cultuando em cima, do muro.
Sem verem, nos gestos, os ideais que, pacificaria as almas!
Equilibrar-nos-íamos, pois, parcerias é o saldo, do sucesso!
Pois, somos nós os viajores de mesma embarcação, a vida,
Co-responsável, timoneiros, iguais aspirações de felicidade,
Por esse anseio, desejo ardente, de pacificação da criatura.
O gênero não prioriza privilegia ou pelo menos não deveria.
Visto que, somos mesmo personagem, passageiro, da vida,
A similitude são analogias, apenas as estruturas se diferem,
Mas, não nos torna diferentes por princípio de humanidade!
Gritos solenes por igualdade do que é desigualdade natural,
Mas, gênero é sinônimo de mesma oportunidade e valores!
1968, desde lá, só paliativos, uma vez, que, o câncer moral,
O feminicídio ainda desonra conspurca o ar que respiramos.
Metamorfose urbana, estéticas, nas formas, que, delineiam.
Em gênero, em número, em graus as frivolidades humanas.
E arquitetam as mensagens, subliminares, e, a consciência,
Quebra as grades desses muros, e desenha as, reticências...
É certo, fumaça, as fuligens, não baixaram o preço, do leite.
E, nem na indústria, houvera a escassez, da meteria prima!
Logo, disciplina-se: a igualdade é ver-se, no lugar do outro!
Albérico Silva