- Ela via a rua, janela encarcerada!
Ela via a rua, janela encarcerada
Sonhava com o mundo, além daquela sala.
Seus olhos sedentos buscavam a alvorada,
Na rotina cansada, a liberdade se cala.
Um dia, a coragem lhe acendeu a chama,
Decidiu romper os muros, sair da zona de calma.
Sentiu o clima na pele, a vida em plena trama,
No pulsar da cidade, encontrou sua alma.
A rua se revelou em cores e emoção,
Nos rostos anônimos, histórias a contar.
Descobriu que viver é mais que ilusão,
É mergulhar fundo, se permitir transbordar.
Da janela à rua, ela enfim se libertou,
Viveu intensamente, o mundo abraçou.
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