- Ela via a rua, janela encarcerada!

Ela via a rua, janela encarcerada

Sonhava com o mundo, além daquela sala.

Seus olhos sedentos buscavam a alvorada,

Na rotina cansada, a liberdade se cala.

Um dia, a coragem lhe acendeu a chama,

Decidiu romper os muros, sair da zona de calma.

Sentiu o clima na pele, a vida em plena trama,

No pulsar da cidade, encontrou sua alma.

A rua se revelou em cores e emoção,

Nos rostos anônimos, histórias a contar.

Descobriu que viver é mais que ilusão,

É mergulhar fundo, se permitir transbordar.

Da janela à rua, ela enfim se libertou,

Viveu intensamente, o mundo abraçou.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 18/07/2023
Código do texto: T7840203
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