Deus e o diabo.

Ele não é o diabo, ele é Deus, entretanto, você pensa que ele é o diabo.

Todavia, o diabo é o outro que você pensa ser Deus, deste modo, é a vossa fé.

Com efeito, você presta culto a Deus, porém, o seu Deus é o diabo, assim sendo, você busca o céu, emcontra o inferno.

A metáfora da hermenêutica invertida, a vossa teologia não apodítica, qual é o verdadeiro Deus, aquele que você busca a compreensão heurística da fé.

O outro é o diabo, o aquele que você de fato cultua e grita misericordia aleluia.

Assim descreve a vossa idiossincrasia, o vosso mundo apofântico, se você não consegue exegeticamente diferenciar Deus do diabo, você não pode ter fé.

Quando a vossa crença mergulha no mundo polimatheico, muito melhor ser ateu.

Exatamente, desta forma, determina a minha epistemologia teleológica, a substanciaalidade do meu eskathós.

Busco também Deus, porém, encontro o vosso diabo, sonho com o céu, quero o sorriso apolínio do meu mundo metafisicado, passo pelo o fogo do inferno, meu desejo reverter tudo isso, quero chegar a teologia assertórica.

Deste modo, a porta do inferno, é a entrada para o céu, o meu Deus é o minha ideologia sagrada.

Muito bom saber que passarei pelo inferno para poder chegar ao céu prometido, motivo pelo qual negarei a vossa divindade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

minha estante

Madsen16/04/2023

Manual essencial para metodologias ativas em sala de aula

Essa obra é uma coletânea de textos produzidos por educadores que pensaram e vivenciaram o uso de metodologias ativas em suas salas de aula, na Educação Básica e no Ensino Superior. Dividida em duas partes, a primeira foca no uso das metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Partindo do pressuposto de que a aprendizagem é ativa por natureza, o leito é exposto a uma série de conceitos essenciais para o tema, como a aprendizagem personalizada, aprendizagem compartilhada, aprendizagem por tutoria e o papel da tecnologia na aprendizagem. Em conjunto com o segundo capítulo, os autores levantam uma série de técnicas práticas para adaptação das aulas a um modelo mais ativo, explicando como fazer a inversão da sala de aula, aprendizagem baseada em projetos ou problemas e a aprendizagem por histórias e jogos.

Para além de retomar conceitos, a leitura se torna especialmente rica ao nos convidar a refletir sobre como essas metodologias mudam o próprio perfil do estudante, que passar a receber mais autonomia e a desenvolver maior responsabilidade. De igual maneira, essa parte do texto convida à reflexão sobre a figura do professor como um designer de experiências de aprendizagem.

O leitor pode esperar dos textos uma série de ações práticas que ajudam a compreender, na prática, como construir um projeto ou trabalhar com uma forma de sala de aula invertida ou híbrida. Cada capítulo indica algumas maneiras de repensar o planejamento, a construção das aulas, o currículo, as atividades e as avaliações. Nesse sentido, a leitura se torna profunda à medida que mostra as várias dimensões da aprendizagem ativa, que podem ser utilizadas para uma atividade específica de uma aula ou para a reestruturação de toda uma forma de se pensar a escola em si.

Outro aspecto que chama atenção na escolha dos artigos é que buscaram exemplos da aplicação das metodologias ativas em diferentes contextos de aprendizagem. A coletânea conta com artigos voltados para a área de literatura, matemática, graduação em pedagogia, midiologia e STEAM. À medida que navegamos pelos diversos usos feitos das metodologias ativas, percebemos sua riqueza e temos nossa própria curiosidade aguçada. É difícil ler as aplicações sem constantemente nos pegar refletindo sobre como poderíamos fazer algo semelhante em nossa própria sala de aula.

Ainda na primeira parte do livro, destaco o artigo cinco: "Mediação e educação na atualidade: um diálogo com formadores de professores", escrito pela professora Jordana Thadei. Este artigo levante o fato de que falar sobre a postura mediadora do professor, na atualidade, tornou-se algo redundante e insuficiente para os professores em formação. Nesse sentido, a autora retoma conceitos de mediação e traz a importância de compreender o que é uma relação de ensino e como se dá o descompasso entre o que o professor quer ensinar e o que o aluno quer aprender. O capítulo ganha importância quando começa a abordar ações práticas envolvidas na mediação, como o ato de fazer perguntas aos estudantes, o uso intencional de grupos e tutorias e a adaptação do ensino e das avaliações para a individualidade dos alunos.

Como gestor que sou, não posso deixar de destacar a importância também da parte II do livro, destinada a refletir sobre a formação continuada de professores para o uso de metodologias ativas. O principal desafio aqui é pensar como evoluímos da exposição de novas ideias à adoção, adaptação, apropriação e inovação nas práticas pedagógicas.

Os artigos dessa seção ajudam a refletir sobre como construir ambientes de formação de professores, incluindo possibilidades de formação híbrida. Outros textos abordam a formação de professores para o uso do design thinking, a formação de professores de STEAM e a formação para uma educação baseada em habilidades e competências.

Se podemos avaliar uma leitura pelas possibilidades que ela abre de mudar nossas rotinas e práticas, no dia à dia, então essa coletânea é uma prioridade de leitura. Ao longos das semanas em que tive contato com o texto, tive várias ideias e construí várias propostas de adaptações em projetos que, espero, possam ganhar vida ao longo dos próximos meses.

O livro pode ser encontrado dentro do box da série "Desafios da Educação", ou pode ser comprado separadamente.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/07/2023
Reeditado em 15/07/2023
Código do texto: T7835291
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