Saber, ou não saber, eis a questão se você soubesse.
No âmago do saber, um enigma se desvela,
Paradoxo oculto, uma trama singela.
Há momentos em que a ciência nos invade,
Nos sentimos senhores do conhecimento, em verdade.
Mistérios que escapam ao entendimento,
Um vasto universo de incógnitas ao relento.
Saber que não se sabe é a humildade que aflora,
Reconhecer a vastidão que a mente explora.
Estar no limiar do saber, mas não ter a certeza,
É navegar em mares desconhecidos com sutileza.
Um horizonte infinito que se desvanece,
Conhecimento se expande, mas a dúvida prevalece.
Segredos que se escondem nas entrelinhas,
Escapam das teorias, das mentes mais brilhantes e genuínas.
Sabedoria não é apenas acumular informações,
É aceitar que existem mistérios além das suposições.
Mergulho nas profundezas do desconhecido,
Com a consciência de que meu saber é limitado.
Cada resposta abre um novo abismo de questões,
Busca incessante que encontramos inspirações.
Saber que não se sabe é a semente da busca,
A chama que nos impele a explorar essa trama confusa.
Ignorância, ponto de partida para o aprendizado,
Na humildade do não saber, encontramos um legado.
Abraço o mistério, mesmo que não o desvende,
Me rendo à beleza do desconhecido que se estende.
Se soubesse tudo, que graça teria a vida?
Se não houvesse desafios, dúvidas e histórias escondidas?
Assim, caminho nessa jornada incerta e vasta,
Com a certeza de que o conhecimento não se basta.
É no equilíbrio entre o saber e a ignorância,
Que encontro a verdadeira essência da existência.