Saber, ou não saber, eis a questão se você soubesse.

No âmago do saber, um enigma se desvela,

Paradoxo oculto, uma trama singela.

Há momentos em que a ciência nos invade,

Nos sentimos senhores do conhecimento, em verdade.

Mistérios que escapam ao entendimento,

Um vasto universo de incógnitas ao relento.

Saber que não se sabe é a humildade que aflora,

Reconhecer a vastidão que a mente explora.

Estar no limiar do saber, mas não ter a certeza,

É navegar em mares desconhecidos com sutileza.

Um horizonte infinito que se desvanece,

Conhecimento se expande, mas a dúvida prevalece.

Segredos que se escondem nas entrelinhas,

Escapam das teorias, das mentes mais brilhantes e genuínas.

Sabedoria não é apenas acumular informações,

É aceitar que existem mistérios além das suposições.

Mergulho nas profundezas do desconhecido,

Com a consciência de que meu saber é limitado.

Cada resposta abre um novo abismo de questões,

Busca incessante que encontramos inspirações.

Saber que não se sabe é a semente da busca,

A chama que nos impele a explorar essa trama confusa.

Ignorância, ponto de partida para o aprendizado,

Na humildade do não saber, encontramos um legado.

Abraço o mistério, mesmo que não o desvende,

Me rendo à beleza do desconhecido que se estende.

Se soubesse tudo, que graça teria a vida?

Se não houvesse desafios, dúvidas e histórias escondidas?

Assim, caminho nessa jornada incerta e vasta,

Com a certeza de que o conhecimento não se basta.

É no equilíbrio entre o saber e a ignorância,

Que encontro a verdadeira essência da existência.

Casezinho
Enviado por Casezinho em 28/06/2023
Reeditado em 29/06/2023
Código do texto: T7824512
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