Mãos
(Poemas Em Quadras 017/23)
Do oleiro, as mãos no barro,
também fazem poesia;
quer na beleza do jarro,
ou nas peças da olaria.
Que dirá das mãos prendadas,
que em grandes desafios,
deixam histórias contadas,
tecedeiras e seus fios.
De mãos firmes com leveza,
com o amor sempre presente;
enfermeiras, que nobreza!
A assistirem os pacientes.
E aquelas mais poderosas
dos céus cuidando dos seus,
magnânimas, milagrosas,
as bondosas mãos de Deus!
Efepê Efe Oliveira
Conceiçao do Mato Dentro (MG)
Imagem: Arquivo Pessoal do Autor