VÃ LOUCURA
Vaidade, ambição e petulância
em nada nos ajudam nesta vida.
Atitudes de orgulho e de arrogância
só dão sinais de moral combalida.
O dinheiro, de objeto, passou a respeitado sujeito.
Manda nos tolos, e esses, cegos, obedecem.
O nariz empinado basta para inflar o peito.
De pobres, o mundo anda cheio. De tudo, carecem.
Triste humanidade! Ninguém busca consciência...
A sociedade, a todo custo, apenas o metal procura.
Pouco se veem a honestidade e a decência.
Para alcançá-lo, mata-se e morre-se... Que loucura!
Como a existência, bem material é vão e passageiro.
Busquemos o eterno. Ou, então, viva o dinheiro!
Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)
Inspirado no tema "Que Ninguém busca consciência, e Todo Mundo busca dinheiro" - Auto da Lusitânia, Gil Vicente