Deixe Deus Habitar Em Você, Narciso
Afoguei-me em meu ser,
Por tolice ou futilidade
Muito eu tinha para viver, mas...
Entreguei-me a efemeridade.
Deixei-me esvair a vida!
Confesso que sem maldade.
Foi pela ideia desenvolvida.
Faltou-me serenidade.
Faltou-me a lucides,
Faltou-me discernimento.
O meu mundo se desfez,
Por meu próprio consentimento.
Estou preso no meu eu.
Me falta raciocínio.
Sem direito ao apogeu,
Estou em grande declínio!
Perdi o tino, a razão.
Perdi minha sanidade.
Mas que se tire disto a lição,
Para se repassar à posteridade:
Não seja de todo “EU”!
Mas almeje felicidade.
A felicidade provém de Deus,
Para desfrutá-la em irmandade.
Tenha-O por união.
Viva a vida na plenitude.
Nunca despreze um irmão.
Se doe, tenha atitude.
Tenha Deus por guardião.
Honre-O em amor, em virtude.
Ele nunca te abandonará.
Jamais se sentirá perdido!
Nos caminhos difíceis, te guardará.
Não te deixará ser iludido!
Em tudo mostrará a saída.
Ele, pelas mãos o guiará.
Entregue a Ele a sua vida,
Antes de tudo se findar.
Poesia reflexiva inspirada em "Silhueta", da poetiza Ana Lago de Luz. Visitem-na. Irão gostar muito!