A teoria da imaginação hermenêutica.

Antes eram apenas as realidades, a antimatéria, o vácuo, o escuro e a temperatura negativa.

A teoria do princípio da incausalidade, por meio do frio, surgiram as primeiras partículas.

O universo tão somente o gelo, significando, portanto, o nada.

O mundo não foi feito por mim, muito menos pedi para existir.

Todavia, estou aqui, na mais absoluta imposição.

Sou obrigado a cuidar da minha pessoa, de outras pessoas.

Do Estado, sou produto da mais valia.

Sobretudo, da burguesia parasitária, no entanto, a natureza é indiferente a minha existência.

Age sobre mim como se não existisse, como se não fizesse parte dela.

No entanto, imagino, fazendo parte da natureza.

Muito mais, sendo ela própria.

Entretanto, quando o meu corpo, tornar-se apenas uma partícula quântica,

Presa a imensidão do universo, com efeito, serei o cosmo.

Sem consciência, tudo em mim, será como se antes, nunca tivesse existido.

Porém, nesse momento, serei apenas o infinito, no meu corpo a definição das cores do universo, a mimetização da poeira química.

Quando então entenderei, o magnífico poema de Fernando Pessoa.

A exuberância da imaginação.

Desse modo, o resto será gente e alma, quando o ser se complica.

No entanto, fala, pensa e reflete, vê.

Tira o sono e a calma, porém, nunca é o que é, de nada ter razão de ser, o futuro do homem e da alma.

As demais coisas são, imaginações representativas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/06/2023
Reeditado em 19/06/2023
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