Vida que pulsa...

 

 

Quando eu silencio, posso te sentir.

Vislumbrar teu semblante, ouvir tua voz...

Confundir minhas ideias, como se elas fossem reais.

Posso viajar no tempo, ser o que eu quiser.

Posso ser pipa, papagaio. ir até onde eu quiser.

Inventar, criar, ser amante de mim mesma,

Na certeza que no todo sou você.

Como me descobrir que de Maria, não tenho nada...

Aranilda, invenção, Araújo herdado, talvez um acaso.

Sei que simplesmente amo.

Como esse acaso, que me enlaça, me

Transformando nessa saudade que me inquieta, e me

Embebe numa realidade tão cruel, fruto de um passado,

Que nem mesmo o tempo, na sua sabedoria,

Ainda não foi capaz de romper em mim,

A vida que pulsa como esperança...

De ter você  sempre  em minha vida!

 

Maria Araujo
Enviado por Maria Araujo em 16/06/2023
Reeditado em 17/06/2023
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