Verdades Reveladas
Na vereda da sinceridade,
onde a essência é virtude louvada,
revelo meu anseio, com fidelidade,
não suporto almas falsas, de nada.
Ah, quão indigestas são essas tramas,
tecem emaranhados de ilusão,
envolvendo mentes e almas em dramas,
cercadas de engano e desilusão.
Que pútrida a falsidade se revela,
nas palavras doces que não procedem,
no sorriso falso que dissimula,
o que no coração nunca mais se mede.
Prefiro a aspereza da verdade,
a mais doce das mentiras que ferem,
porque a lealdade é a pura bondade,
que em minha vida jamais se desterre.
Deslizam, astutas, as falsas serpentes,
tentando enredar minha confiança,
mas com minha intuição diligente,
desmascaro as artimanhas da dança.
Que a luz da autenticidade floresça,
iluminando meu caminho com brilho,
afastando as almas falsas, avessa,
pois não alimento o engano, o filho.
Seja o mundo um oceano de ilusão,
eu sigo meu rumo, firme e seguro,
pois desvendar as farsas é lição,
eis meu desejo, sincero e puro.
Portanto, não me dobro às pessoas falsas,
que o teatro da vida venham encenar,
meu coração só bate por nobres causas,
e na sinceridade sempre vou me ancorar.