A Jornada dos Erros
Num tempo longínquo, de vocábulos antigos,
Onde o coração agia como guia,
Meus erros lançavam sombras no destino,
E alteravam os laços que eu construía.
A cada escolha, um peso no caminhar,
Os equívocos marcando meu trajeto,
Amigos que buscava, eis o desafiar,
Quão sábios seriam? O desvendar era inquieto.
Em invernos passados, rudes e sombrios,
Errei ao julgar, ao afeiçoar-me aos que enganam,
Em sua presença, sorrisos ilusórios,
Amizades vãs, apenas ventos que clamam.
Meus erros são vilões, traços derradeiros,
Eles se escondem na sombra de minhas falhas,
E, por vezes, ao escolher os companheiros,
Suas garras furtivas lançam teias e malhas.
Mas sabes, ó alma inquieta, que não sou refém,
Dos deslizes passados, das máculas que deixei,
Pois os erros são lições, aprendizados além,
Guiando-me a encontrar amigos que verdadeiramente amei.
Por vezes, nas escolhas, há uma clara visão,
Perceber o caráter, a essência oculta,
Os erros do passado não são em vão,
São alicerces da sabedoria oculta.
Assim, ergo-me diante das adversidades,
Em busca de amigos de verdadeiro valor,
Os erros do passado são tempestades,
Que tornam minha escolha mais sábia, com fervor.
Que os erros sejam faróis, lições preciosas,
Que iluminem meu ser, a cada nova jornada,
E que, nos amigos, encontre almas virtuosas,
Nas quais minha confiança seja depositada.
Que os erros não me definam, mas me impulsionem,
A trilhar caminhos onde a amizade floresça,
Pois em cada tropeço, o aprendizado se alumbrasse,
E os laços verdadeiros, alegria mereça.
Que meu coração, repleto de discernimento,
Saiba escolher os amigos com cautela e ardor,
E que, ao abraçar a amizade, em todo momento,
Os erros do passado sejam apenas lembrança do amor.
Assim, com a sabedoria dos tempos antigos,
Prosseguirei nessa busca incansável,
Por amigos verdadeiros, amigos amigos,
Que comigo trilhem um caminho amável.