Homenagem a fazenda douradinho no município de Itapagipe M.G.

O tempo passou, entretanto, isso é uma metáfora, porque o tempo não existe, tão somente o instante, a eternidade é o presente, todavia, como tudo passa, acaba, até mesmo a imaginação.

O que há apenas dois eixos movimentado sem parar, provocando os fenômenos, dia e noite, as estrelas e o sol brilhando confundindo com a existência do tempo.

Porém, recordo daquele pedaço de terra, a imagem ainda está em minha memória, hermeneuticizada na cognição, todavia, sei que tudo será derretido no chão.

Entretanto, naquele lugar existiam dois ipês amarelos, hoje há apenas um baguassu, todas as coisas acabaram, a terra transformou-se em pastagem.

Tudo foi destruido, porém, lá viveu um menino, solitariamente, a noite olhava para céu, desejando entender o infinito.

A beleza da escuridão, via preso no solo, o brilho das estrelas, então pensava, parece que estou próximo ao infinito.

Por que tudo isso existe, era a pergunta formulada, o ser em vez do nada, imaginava, absurda uma resposta metafisicada.

Então pensava, exatamente naquele lugar, alguém muito simples, pudesse fazer a maior descoberta científica do mundo, o fundamento do Princípio da Incausalidade, magnífica tese astrofisicada.

O entendimento como tudo que existe nasceu, nenhuma explicação divina, a teoria do acaso, tal despropósito.

Com esplendor refletindo o espaço, a ausência de tudo no cosmo, apenas o infinito, sem começo, meio e fim, frio, escuro e desértico.

A existência do eterno instante, a compreensão da anti matéria, o vácuo, o mais absoluto vazio.

O frio produziu o gelo, transformando em átomos quânticos, energizando o universo, a energia quântica formatou o mundo cosmofísico.

Deste modo, nasceram os múltiplos mundos paralelos, motivo pelo qual tudo que existe nasceu do nada.

A anti matéria é o fundamento do universo, aquele pedacinho de terra, foi o trilho o qual me levou ao delírio, tudo que sei no passado, alí vivi, meus olhos encheram de lágrimas, ainda no pensamento, naquele sítio, a história fez-se presente.

Ainda sou luz perto daquele lugar, lá o sonho brotou-se no silêncio do murmúrio, substanciando o desejo do entendimento.

Deste modo, a formulação da incausalidade como princípio.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/06/2023
Reeditado em 08/06/2023
Código do texto: T7805724
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