NAS ENTRELINHAS
Toda verdade, sim, ela é relativa,
Absoluta quando se é provada.
E no dorso dessa prerrogativa
Sempre moramos na derrocada!
Todos nós temos telhado de vidro,
Pois, não temos razão alguma
Aos outros julgar e/ou atirar pedra,
E em nosso eu abre-se a lacuna!
Branca de Neve e os sete anões;
Muito lobo em pele de cordeiro;
Ali Babá e os quarenta ladrões...
Há abelha boa n’um vespeiro?!
E, não sou nem cientista político,
Não tenho a chave do Universo,
Não sou crítico e nem um cínico,
Em decúbito de antes vos peço:
Me julguem pelas minhas ações,
Não vejam só os meus defeitos,
Pela tangente da vida, uns corações
Tenho visto demandas, rarefeitos!
Ah, vês, aqui, então, neste comenos!
No entanto, exponho meu inciso:
“Procure me amar quando menos
mereço, pois é quando mais preciso.”