O paredão do vazio

O paredão

O som impera,irá começar,a noite promete, hoje dona Lua não vai dormir,as estrelas se ofuscaram.

A vizinhança no sono a contra gota.

A juventude a procura de emoções, sensações, perigo.

Uma parede de músicas vorazes,o tema um só: um bero para vida,bebidas regando as almas, motocicleta querendo atenção também. Daça-se muito,mas não se houve nada. A graça é o silêncio dentro do coração, um ouvido murdo e surdo.

Luzes para chamar atenção, pois Lua e estrelas não vieram. Aliás o Senhor silêncio estar zangado não pode dormir.

Corpos cansados,velhos, doentes,crianças, bebês sem paz, sem silêncio.

Um cigarro para relaxar, bebidas nas mãos, moto querendo atenção também.

Muito som, mas não se houve nada.

Um disparo rasga a madrugada.

Diversão em perigo, coração acelera,adrelina em auto nível

Os graves na função de tirar o sono.

A aurora, faz birra para não vim.

Mas moto querendo atenção também.

Uma hora da madrugada, bala é lançada

Beros de medo, celebração da vida?

Ninguém entra, ninguém sai, fumaça estranha no ar, sentimentos a mil,mas o sol vem, ele é ousado.

Lua, Estrela ainda não dormiram.

A vizinhança também não.

Mas moto querendo atenção sempre