Gyo
Ao nascer do sol os bichos buscam seu recanto de um noite de farra, tamanha luxúria se mostra nos primeiros raios de sol, patético sentido da carne em achar que suas feridas não fedem, podridão de moribundos preenche o ar com esse amargo cheiro de morte, seus corpos aparentemente saudáveis se despedaça com o calor do sol e em seus gotejos de suor sua verdadeira face se despida, olhar trêmulo de abstinência, boca seca e o vazio de sua alma trás olhares de pena aos moribundos que vivem suas vidas em um siclo visceral de solidão. Suas mentes desgastadas não assimilam mais a realidade da ilusão, suas almas já estão aprisionadas no prazer da carne e na cobiça dos desejos.
Mateus Zuba