“SOFRIMENTO”[...]
Eu sofro
Tu sofres
Quem não?
Há
Aguilhões
Físicos e Mentais[...]
Cad’um com o seu...
Não há privilegiados!
***
Refletindo sobre o SOFRIMENTO [...]
Estudiosos nos convidam a refletir sobre o sofrimento, suas pinceladas formam um mural bem interessante, como cada um de nós lida e convive com o “sofrimento” em nosso cotidiano? O que nos faz ter atitudes e reações diferenciadas? Uns se fazem de vítimas e elegem seus algozes outros, evitam até falar... Enfim, você que agora me lê, após ler as contribuições abaixo, responda: Como você convive com o sofrimento?
"O ser humano é o único dotado de um sofrimento intrínseco, decorrente do excesso, de algo que incomoda, perturba ou provoca insatisfação", atesta Manoel Tosta Berlink, do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Para Freud, o sofrimento poderia brotar de três fontes: do corpo, do mundo externo e das relações com os outros. Na sociedade contemporânea, o sofrimento incomoda. "Foi a própria psicanálise que propôs o fim do mal-estar", lembra a psicanalista da PUC de São Paulo, Isabel Khan Marin.
"As pessoas padecem de uma falta de identidade e, em função disso, surgem as novas patologias", completa o psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Joel Birman. Para Birman, as patologias surgem também na infância e na adolescência. "Na infância, porque há uma quebra da organização familiar. Na adolescência, porque, sem pontos de referência, os jovens não sabem para onde ir", completa.
"Tradicionalmente, na literatura, amor e paixão são sinônimos de sofrimento. O ser humano, em geral, experimenta uma sensação eterna de incompletude. Somos todos doentes de incompletude", afirma a professora de teoria literária da Universidade de São Paulo (USP), Adélia Bezerra de Menezes.
"Mas paixão não é sofrimento, é vida. A paixão é libertária. O obstáculo faz sofrer", teoriza o teatrólogo Augusto Boal. Ele acredita que o sofrimento advém da necessidade quase mórbida que o ser humano tem de estrangular suas paixões.
Para a psicanalista Maria Cristina Magalhães, a explicação para a ligação entre paixão e sofrimento está na origem da palavra. "Etmologicamente, paixão tem a mesma raiz que padecer. Por isso, a fronteira tão estreita entre o passional e o patológico", justifica. Mesmo assim, acredita a professora Adélia Bezerra de Menezes, é possível vislumbrar prazer na paixão. E cita versos de Carlos Drummond de Andrade: "Amor também é cor, graça e sentido".
Os deprimidos e melancólicos dos estudos de Freud, deixavam-se morrer. Hoje, os deprimidos, tomados por uma sensação de vazio, buscam ativamente a destruição, analisa a psicóloga Elisa Maria Ulhôa Cintra, da PUC-SP.
Fonte: As novas formas de sofrimento - "A psicopatologia do século 21" foi o tema de encontro na Unicamp
-(https://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/out2000/pagina8e9-Ju155.html#:~:text=Para%20Freud%2C%20o%20sofrimento%20poderia,S%C3%A3o%20Paulo%2C%20Isabel%20Khan%20Marin.)
Estudiosos nos convidam a refletir sobre o sofrimento, suas pinceladas formam um mural bem interessante, como cada um de nós lida e convive com o “sofrimento” em nosso cotidiano? O que nos faz ter atitudes e reações diferenciadas? Uns se fazem de vítimas e elegem seus algozes outros, evitam até falar... Enfim, você que agora me lê, após ler as contribuições abaixo, responda: Como você convive com o sofrimento?
"O ser humano é o único dotado de um sofrimento intrínseco, decorrente do excesso, de algo que incomoda, perturba ou provoca insatisfação", atesta Manoel Tosta Berlink, do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Para Freud, o sofrimento poderia brotar de três fontes: do corpo, do mundo externo e das relações com os outros. Na sociedade contemporânea, o sofrimento incomoda. "Foi a própria psicanálise que propôs o fim do mal-estar", lembra a psicanalista da PUC de São Paulo, Isabel Khan Marin.
"As pessoas padecem de uma falta de identidade e, em função disso, surgem as novas patologias", completa o psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Joel Birman. Para Birman, as patologias surgem também na infância e na adolescência. "Na infância, porque há uma quebra da organização familiar. Na adolescência, porque, sem pontos de referência, os jovens não sabem para onde ir", completa.
"Tradicionalmente, na literatura, amor e paixão são sinônimos de sofrimento. O ser humano, em geral, experimenta uma sensação eterna de incompletude. Somos todos doentes de incompletude", afirma a professora de teoria literária da Universidade de São Paulo (USP), Adélia Bezerra de Menezes.
"Mas paixão não é sofrimento, é vida. A paixão é libertária. O obstáculo faz sofrer", teoriza o teatrólogo Augusto Boal. Ele acredita que o sofrimento advém da necessidade quase mórbida que o ser humano tem de estrangular suas paixões.
Para a psicanalista Maria Cristina Magalhães, a explicação para a ligação entre paixão e sofrimento está na origem da palavra. "Etmologicamente, paixão tem a mesma raiz que padecer. Por isso, a fronteira tão estreita entre o passional e o patológico", justifica. Mesmo assim, acredita a professora Adélia Bezerra de Menezes, é possível vislumbrar prazer na paixão. E cita versos de Carlos Drummond de Andrade: "Amor também é cor, graça e sentido".
Os deprimidos e melancólicos dos estudos de Freud, deixavam-se morrer. Hoje, os deprimidos, tomados por uma sensação de vazio, buscam ativamente a destruição, analisa a psicóloga Elisa Maria Ulhôa Cintra, da PUC-SP.
Fonte: As novas formas de sofrimento - "A psicopatologia do século 21" foi o tema de encontro na Unicamp
-(https://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/out2000/pagina8e9-Ju155.html#:~:text=Para%20Freud%2C%20o%20sofrimento%20poderia,S%C3%A3o%20Paulo%2C%20Isabel%20Khan%20Marin.)
Vangelis - Chariots of Fire 1 Hour Version (ouça)
Frases
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me covém" (Paulo de Tarso)
"Desculpa! Eu não sabia!" É uma fala tão comum, quando nos falta a empatia.
Mais Reflexões (só clicar abaixo)
NÓS e a "DOR"[...]
A escuridão agora eu vejo...
*** *** ***
Imagens-acervo pessoal