HUMANIDADE DESUMANA

As árvores morrem de pé

com tenacidade e resiliência

mas nós morremos de rastos

sem a mínima resistência.

Andamos de terra em terra

vagueamos de braço dado

quais andarilhos sem rumo

com a incerteza ao nosso lado.

Somos passageiros num barco

que navega em alto mar

sem rumo e sem destino

e prestes a se afundar.

Somos parte de uma espécie

que pelo mundo se espalhou

e nasceu para ser humano

mas esse propósito, falhou.

As árvores morrem de pé

que dignidade elas têm! 

Pena é, que nós os humanos

não sejamos dignos...também.

Mário Margaride(Gilberto Fernandes)

15-12-2022

Gilberto Fernandes
Enviado por Gilberto Fernandes em 26/05/2023
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