HUMANIDADE DESUMANA
As árvores morrem de pé
com tenacidade e resiliência
mas nós morremos de rastos
sem a mínima resistência.
Andamos de terra em terra
vagueamos de braço dado
quais andarilhos sem rumo
com a incerteza ao nosso lado.
Somos passageiros num barco
que navega em alto mar
sem rumo e sem destino
e prestes a se afundar.
Somos parte de uma espécie
que pelo mundo se espalhou
e nasceu para ser humano
mas esse propósito, falhou.
As árvores morrem de pé
que dignidade elas têm!
Pena é, que nós os humanos
não sejamos dignos...também.
Mário Margaride(Gilberto Fernandes)
15-12-2022