NÓS e a "DOR"[...]
Nós, Eu ou Você!
Nós, não somos “NÓS”
Sem as nossas “inquietações”...
Pois são os nossos “desafios” existenciais
os buris que nos dão "Formas"...
“Luzires” e “Asas”...
A dor, aquela “dor” não desejada...
Ela, sempre, vem dar seu retoque regenerador...
***
Vangelis - To the Unknown Man (ouça)
Frases
A dor não é castigo ou punição, ela tem seu “papel” regenerador...
A dor é um “alerta”, não é uma inimiga.
Refletindo... sobre a “dor”
Lendo o artigo, A DOR E O SOFRIMENTO - UMA CONEXÃO ENTRE O PENSAR FILOSÓFICO E O ESPIRITUAL. De *Fenili, R. M., **Takase Gonçalves, L. H., **Azevedo dos Santos, S. M. o dos Santos, S. M., pude “ver” além das frestas que o cotidiano me permite. E socializo para quem desejar “refletir” junto. Consigo ver a dor como uma aliada e você?
“Ao buscar a origem da dor, a filosofia a vê como uma falta, uma deficiência, proveniente do erro, ou seja, “a dor causada pelo ser humano sobre si e sobre outros ao errar” ou ainda “(...) a dor que gera o erro e o erro que gera a dor”.2:3 A dor e o sofrimento geram espetáculo, geram tragédia. A dimensão do trágico mobiliza o sensível, as fragilidades, as potencialidades, a luta pela vida, mas também alimenta a crueldade, o prazer, a revolta, ou seja, a contradição que habita o ser humano.
A explicação cristã do sofrimento considera que os homens vivem em um contexto de culpa em razão de ver a si mesmo como o centro do mundo, e isso só será finalizado se for experimentado como sofrimento. Também aponta para o sofrimento “vicário”, que se refere ao sofrimento de alguém em padecimento do outro, e aqui o sofrimento de Cristo por todos os homens demonstra essa situação.
O budismo trabalha com a anulação do sofrimento através da invalidação da vontade, ou seja, se o sofrimento é frustração, que impossibilita obter algo que se deseje, então o que deve ser buscado é algo que não se esteja desejando.
Filósofos espiritualistas como Pitágoras, Sócrates, Platão entre outros, consideram a dor como “o aguilhão que impele o homem para a frente, no caminho do progresso”9:62. A dor aqui é vista no sentido positivo, estimulando para a evolução, para o aperfeiçoamento que o ser humano deseja alcançar.
Joana de Angelis, vê a dor não como uma punição, mas como um mecanismo da vida a serviço da própria vida. Coloca que quanto à gênese do sofrimento, mesmo com todo esforço que seja feito para abrandá-lo, se as causas não forem removidas, somente será agido paliativamente. Considera o sofrimento como uma doença da alma, que ainda se atém às sensações e que escolhe direções e ações que produzem desequilíbrios. Ao procurar fugir, escamotear, anestesiar o sofrimento, são utilizados mecanismos de alienação que resultam em preterir a realidade, somando-se a isso a sobrecarga de complicações em razão do tempo perdido. O sofrimento e o amor são para ela interdependentes, considerados como mecanismo de evolução. Quando um se afasta, o outro se mostra.”
Fonte: (https://digitum.um.es/digitum/bitstream/10201/24149/3/A%20dor%20e%20o%20sofrimento%20-%20uma%20conex%c3%a3o%20entre%20o%20pensar%20filos%c3%b3fico%20e%20o%20espiritual.pdf)
Lendo o artigo, A DOR E O SOFRIMENTO - UMA CONEXÃO ENTRE O PENSAR FILOSÓFICO E O ESPIRITUAL. De *Fenili, R. M., **Takase Gonçalves, L. H., **Azevedo dos Santos, S. M. o dos Santos, S. M., pude “ver” além das frestas que o cotidiano me permite. E socializo para quem desejar “refletir” junto. Consigo ver a dor como uma aliada e você?
“Ao buscar a origem da dor, a filosofia a vê como uma falta, uma deficiência, proveniente do erro, ou seja, “a dor causada pelo ser humano sobre si e sobre outros ao errar” ou ainda “(...) a dor que gera o erro e o erro que gera a dor”.2:3 A dor e o sofrimento geram espetáculo, geram tragédia. A dimensão do trágico mobiliza o sensível, as fragilidades, as potencialidades, a luta pela vida, mas também alimenta a crueldade, o prazer, a revolta, ou seja, a contradição que habita o ser humano.
A explicação cristã do sofrimento considera que os homens vivem em um contexto de culpa em razão de ver a si mesmo como o centro do mundo, e isso só será finalizado se for experimentado como sofrimento. Também aponta para o sofrimento “vicário”, que se refere ao sofrimento de alguém em padecimento do outro, e aqui o sofrimento de Cristo por todos os homens demonstra essa situação.
O budismo trabalha com a anulação do sofrimento através da invalidação da vontade, ou seja, se o sofrimento é frustração, que impossibilita obter algo que se deseje, então o que deve ser buscado é algo que não se esteja desejando.
Filósofos espiritualistas como Pitágoras, Sócrates, Platão entre outros, consideram a dor como “o aguilhão que impele o homem para a frente, no caminho do progresso”9:62. A dor aqui é vista no sentido positivo, estimulando para a evolução, para o aperfeiçoamento que o ser humano deseja alcançar.
Joana de Angelis, vê a dor não como uma punição, mas como um mecanismo da vida a serviço da própria vida. Coloca que quanto à gênese do sofrimento, mesmo com todo esforço que seja feito para abrandá-lo, se as causas não forem removidas, somente será agido paliativamente. Considera o sofrimento como uma doença da alma, que ainda se atém às sensações e que escolhe direções e ações que produzem desequilíbrios. Ao procurar fugir, escamotear, anestesiar o sofrimento, são utilizados mecanismos de alienação que resultam em preterir a realidade, somando-se a isso a sobrecarga de complicações em razão do tempo perdido. O sofrimento e o amor são para ela interdependentes, considerados como mecanismo de evolução. Quando um se afasta, o outro se mostra.”
Fonte: (https://digitum.um.es/digitum/bitstream/10201/24149/3/A%20dor%20e%20o%20sofrimento%20-%20uma%20conex%c3%a3o%20entre%20o%20pensar%20filos%c3%b3fico%20e%20o%20espiritual.pdf)
A escuridão agora eu vejo...
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Imagens-Acervo pessoal