1981
Pra onde irão os desajustados?
Nesses caminhos
controlados...
Monitorados assistimos ao fim
Será que nos tornaremos esculturas que fingem sorrir?
Sem dormir em pleno tormento
Sufocado por meus pensamentos
Então reconheço
Depois do caos
Caminhar e
não se encontrar
em lugar nenhum
Suportar, mesmo quando não há razão.
Seguimos chapados
De papel passado
Enquanto o passado.
Vive a assombrar.
Bang bang, gang bang
Novela das nove
Aguente sofrendo
No mantra do pobre
Do que sentes mais falta?
Do que não quer mais lembrar?