Mentes embriagadas de confiança
De olhos fechados
De braços abertos
Uns estão errados
Outros sempre certos
Um dedo aponta a direção
O outro te ofende por completo
Mudando sua real compreensão
Num simples gesto indiscreto
Aquele que te faz sorrir
Nem sempre enxuga seu rosto
Quem chega hoje, amanhã vai partir
Agindo assim contra o seu gosto
Amargurando a vida e seu sabor
Provando da mesma bebida
Se envenenando de tanto pavor
Destilando vontades proibidas
Enchendo de atitudes cada copo
Bebendo de olhos fechados
Tentando assim desviar o foco
Dos corriqueiros pecados
Numa roda de amigos
Num instante de solidão
Todos corremos perigo
Um dia sim, um dia não