A metamorfose do infinito, frio, escuro e desértico, no mundo metafisicado.
O infinito era para ser o nada, tão somente o nada, como de fato é,
pois no infinito existe apenas o vazio, portanto, a existência é a inexistência.
As demais coisas são ideologias culturais.
Estou aqui perdido nessa infinitude, todavia, não tenho existência, entretanto, temporariamente, tenho um corpo, composto por uma cognição, sinto o murmúrio das lágrimas, e, as ilusões utópicas da imaginação.
O infinito é o vácuo, escuro, frio e desértico, então, imagine a não existência, é o que existe.
O encantamento do mundo, o esplendor da referência da matéria quântica, pelo o fato que tudo é ficção.
Metafisicações imponderáveis.
Quando morremos, simplesmente acabamos, como se nunca tívessemos existidos.
Deus apenas uma fantasia metafísica, a alma a cognição, o corpo dissolução atômica química, motivo pelo qual nada tem sentido.
Estamos neste cosmo, uma breve passagem, posteriormente, desaparecemos, o grito da dor guardada na substancialidade da linguagem esquecida no tempo histórico.
Como já disse nada tem sentido, somos poeira atômica, melhor deste modo, como é bom poder viver sem pensar no futuro da vida, pois a mesma termina, quando o corpo finaliza-se na mimetização do solo frio, escuro e desético, como poeira cósmica.
Chegará o momento, saberei compreender o sofrimento da morte, o sussurro da dor, entenderei com efeito, o esquecimento, porque já fui esquecido.
Como se não tivesse existido neste universo indefinidido, escuro, frio, desértico e inexistente.
Porém, o hidrogênio dos sóis em exaustão, o escuro prevalecerá, no infinito frio e desértico, tudo voltará ser como sempre foi no início, surgindo novas revoluções cósmicas.
Então, a ressurreição da matéria, quanto a mim, uma partícula quântica atômica, de um dos tempos das diversas ressurreições, na perspectiva das novas destruições, assim eternamente, dialético.
Motivo pelo qual fui e sou apenas um fluído de hidrogênio, em uma constante metamorfose, entretanto, natural a morte e aos renascimentos dos múltiplos universos, em uma eterna recosntituição para o nada.
Edjar Dias de Vasconcelos.