Refletindo "K'óx"

Quadro explicando o poema

(Antes, leia "K'óx" na lista de poemas )

O poema de hoje é "K'óx"

A classificação é certa, é surrealista mesmo. Foi uma boa hora de lançar um poema de categoria totalmente diferente do que de costume.

A pergunta que não quer calar é: qual é o motivo dessa "entidade" toda poderosa e sombria existir? explicar o surreal é bem loco, imersivo; No universo do poema, essa criatura que não tem eu, ou seja ela não tem alma ou espírito nem mente, apenas um instinto sensitivo, uma vontade. E essa vontade é ativada quando algo está fora do equilibrio. O olimpo estre aspas, não esta ali atoa, indica que o poeta não está se referindo no olimpo em si, olimpo ali representa os campos de atuação do ser sombrio. Então naquela questão o campo de atuação é o olimpo, mas não apenas, a diferença é que naquele momento é, então ele é o terror do olimpo enquanto o desequilíbrio estiver ali.

No verso da segunda estrofe "seu olhar é uma conjunção de relampagos..." há uma representação super humana da característica dele, em resumo ele tem luzes comparadas à relampagos no campo de visão. E conjunção indica um montante de energia concentrada, o que faz parecer que ninguém pode olhar nos olhos dele diretamente ou mesmo estar diante dele.

É interessante! ele é sombrio, obscuro, mas seus olhos são de pura luz, com base na crença dos olhos serem o espelho da alma, mas acrescentando que ele não tem alma, temos uma visão diferente sobre a idéia. A idéia principal é ele não ter uma forma certa, mas que no olimpo ele se apresentou daquela forma. Então podemos finalizar sobre o fato do olhar, que ele vê tudo, a representação vai alem da física do globo ocular, ali existe um centro de energia que não se corrompe, que dá o discernimento do caos decidir o quê, onde e quem destruir.

No verso "nem anjo ou demo..."

A idéia de diminuir o nome demônio, dá uma visão de que o destruidor é mais antigo e mais poderoso, não podendo ser comparado.

No outro verso "forjado com a propia essência da destruição" dá uma noção de que a destruição atrai a destruição, o caos atrai o caos, e com base nessa ideia ele é criado, então é atraido pela desordem e desequilíbrio e por isso destrói tudo e todos que causam essa falha.

No verso "criado pra destruir o olimpo"

Indica o motivo da existência dele,

Embora o olimpo dito não seja só ele mesmo, na metáfora sempre existiu 'olimpos" ou seja, sempre houve um campo de atuação.

Na última estrofe temos "a voz do povo"

frases relatando a opinião das pessoas, isso no universo do poema.

Interessante é imaginar várias pessoas e seus tons de voz e jeito de se expressarem falando tudo aquilo.

Talvez eu faça um áudio recitando o poema e no final deixo várias pessoas falarem um verso.

Sr Reis
Enviado por Sr Reis em 08/05/2023
Reeditado em 08/05/2023
Código do texto: T7783054
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