MARIA-FUMAÇA
Vamos seguindo..., entortando, e desentortando nossos trilhos.
Txique, txique, txique, xique, xique, xique, xique, sique, sique, sique...
E o tempo, e a nossa vida, vão voando nas asas, dessas metáforas.
A nossa maria-fumaça, vai puxando as, locomotivas, da nossa vida!
E, se a esperança, não embarcar, a vontade, e o ideal, despongam!
Os entusiasmos, e, as perseveranças imitam, e, o ser fica, à deriva.
Vai ouvindo, além disso, txique, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac.
A consciência, fica observando essa ampulheta e faz seu balancete.
E, vamos seguindo, e, parece infinito, aonde levamos a, nossa vida,
E se o ideal não afiar aponta dos lápis a vida será apenas rascunho.
Ouvimos sons, as vozes, de outras pessoas, parecem, que também,
Procuram saídas, respostas, e, são ecos, seguimos..., tic-tac, tic-tac....
Essa onomatopéia, não é metafórica, nem transposição, são avisos,
Oportunizam rever nossas, contradições e protagonizar nossa vida!
E, esse dom de deixar de mergulhar no raso, e, construir felicidades.
É revolução interna são tirocínios, quando ouvimos nossos silêncios.
Nós somos, merecedores, de tudo o que a vida tem, a, nos oferecer,
Estamos, contudo, precisando de pensamentos ricos, e nobilitantes,
Ricos intimamente, para depois, se tornarem rico na sua expressão,
Externa, por meio das atitudes positivas ante a vida e a nós mesmo.
Tic-tac..., txique, txique, xique, xique, sique, sique..., tic-tac, tic-tac...
Albérico Silva