A Liberdade no Asfalto
Na calada da noite, o motor rugindo,
Em busca de paz, meus pensamentos se unindo.
Sigo pelas estradas, sem destino traçado,
Com o carro veloz, meus medos deixados.
A escuridão envolve cada centímetro,
Enquanto os faróis iluminam meu caminho,
As luzes da cidade se afastam, diminuem,
E a liberdade brota, um sentimento sadio.
A velocidade aumenta, a adrenalina me envolve,
O vento sussurra segredos em meus ouvidos,
A noite me abraça, o silêncio me acolhe,
E meus pensamentos se libertam dos grilhões perdidos.
Nas curvas acentuadas, encontro o equilíbrio,
Atravesso horizontes, sem temer o perigo,
O asfalto se torna minha tela em branco,
E sobre ele, meus pensamentos trago e pingo.
Cada reta é uma oportunidade de seguir em frente,
Deixar para trás os fardos, as tristezas da mente,
Acelero sem limites, sem amarras ou correntes,
E encontro nas pistas a cura para minhas dores latentes.
O ronco do motor é a sinfonia que me guia,
A noite é minha companheira nessa jornada,
Nas curvas sinuosas, encontro a harmonia,
E enxergo na escuridão uma nova alvorada.
O carro é meu refúgio, meu canto de liberdade,
Enquanto a velocidade faz bater meu coração,
Correr nas trevas é encontrar a felicidade,
E aliviar a mente das amarras da razão.
Assim, no volante, sou senhor do meu destino,
Atravesso estradas, rumo ao desconhecido,
E quando o sol surgir no horizonte cristalino,
Saberei que a noite me trouxe um novo sentido.
Sair com o carro de noite para correr e aliviar os pensamentos,
É como voar livremente, em busca de momentos intensos,
Nas curvas da vida, encontrar a felicidade,
E descobrir na escuridão a mais pura liberdade.