CARTA A TODES
Aos meus querides amigues.
Desculpem-me a ingenuidade, e talvez a negligência,
Pois, sou um velhe poete de liturgias antigues.
De um mundo pouco distante, que vibra noutra frequência
Por ter tecido opinião nestes meus rimades verses,
No idioma português, quiça uma heresia.
Língua discriminatória, típica de perverses
Que não contempla as Massas, tampouco “as Minoria”.
Esquecer o idioma pátrio é sensate e mais correte,
Menos formalidade, mais o povo agradece
Pera aí, amigues meus! Há coisa errade a acontecer.
Pois, o Editor de Texto xingou-me de analfabete.
Debaixo de algumas palavras; trace vermelhe aparece.
É a Novilíngua que o Google; nega-se a reconhecer.