Antítese
Aprecio o inocente e o impuro.
Em mim céu e inferno se libertam .
Ao divino e ao profano conjuro,
pecado e redenção se completam.
Quando tudo se destrói e se recria,
reverencio morte e vida, caminho iluminado e obscuro.
Na linha tênue entre o caos e a harmonia,
consagro o meu universo de absurdos.
Bênção e maldição, sentir em demasia,
querer inacabado e absoluto.
Compressão controversa, dualidade exposta,
tempestade e calmaria, antítese que me acrescenta
e faz melhor a minha sina de alma velha.