O entendimento da luz da luz apagada.

Eu nasci na roça, caminhei pelo mato, pesquei lambari, montei em cavalos, andei de carro de boi, também de jipe, tive uma bela infância.

Posteriormente, fui estudar filosofia, formei em outros cursos, aprendi latim, grego, aramaico e alemão, entre outros idiomas, tirei dez no exame universa, quando ninguém tira.

Sei filosofia política, neurolinguística, filologia, DNA molecular, física quãntica e psicanálise, entretanto, nunca deixei de ser aquele menino que andava pelo mato contemplando as árvores.

Li milhares de mil livros, escrevi muitos artigos, belos poemas, elaborei uma tese explicando a origem do mundo, em astrofísica, sou o formulador do princípio da incausalidade.

Conheço a origem do homem de prossímios ao Neanderthal, a nossa origem de primatas, o que somos.

Sei como nasceu a som desenvolvendo em cognição, sei porque existem negros e brancos, conheço o fundamento do DNA mitocondrial.

Para mim nada é demais não tenho ilusões, não existem céu, inferno, deus e o diabo, todas essas coisas são mitologias.

A alma apenas fantasia, o corpo massa atômica que será transformado em poeira cósmica presa na infinitude do universo.

Sou feliz porque sou livre, não tenho ideologias, tão somente epistemologias, não sou hermenêutica não gosto de exegese, valorizo o método indutivo empírico.

Sei a história da Mesopotânia, como também da antiga Babilônia, estudei o profeta Zoroastro, sua influência ao mestre Jesus Cristo.

O velho moisés um príncipe egípcio, tirou uma onda de judeu, usando dos escravos do Nilo, para reconquistar o trono perdido.

Então eu sei como tudo originou porque o mundo é o que é, qual a razão das pessoas precisarem de deus.

Exatamente, os ateus epistêmicos serem os bons, sei quando o mundo nasceu, quando vai acabar ao exaurir a energia de hidrogênio do sol.

Deste modo, sou muito feliz, porque sei que brevemente passarei, serei tão somente a eternidade deste breve instante, posteriormente, serei como se nunca tivesse existido.

A luz da luz apagada.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/04/2023
Reeditado em 29/04/2023
Código do texto: T7775572
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