SOBRE (VIVER)

Temos mais, sobrevivido, e mais existido, do que, vivido...

São figurinhas carimbadas, máscaras do nosso cotidiano.

E, são as, as, mesmíssimas, peças, dos quebra-cabeças,

No qual, não temos encaixado a nossa vida com desvelo.

Temos ficado, estacionados, nos patamares sem investir,

Nas subidas, e, horas colocamos os carros ante dos bois...

Seja, por incúrias, ou em efeito, do apetite sempre voraz.

Isto coloca-nos face a face com as fogueiras existenciais.

 

Queimam os significados, e, incendeiam as, esperanças.

Não há, nada, de ilógico, na narrativa, há sim, costumes,

O ser habituou-se, a equilibrar-se, nos fios das navalhas,

Improvisar cordas bambas, e põe nariz de palhaço, sem,

Demérito aos artistas, e, horas, são apenas, marionetes...

Manipuladas, pelos ventríloquos das nossas sociedades.

Espelhos ratificam essa, abominável, condição humana!

 

Hoje, vivemos com, as cimitarras sobre nossas cabeças.

Nos, diversos, setores da vida, e, os poços, têm secado!

Temos ido com, intensa avidez, no escopo de saciarmos,

Nossas fomes matérias, e isto têm causado indigestões!

E..., essas apepsias, têm desnutrido a nossa alma, fato!

E, a hipótese, é que, tais tarefas nos, puxam para baixo,

Fora do eixo da vida, e assim somos meros passageiros.

Albérico Silva

 

AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 24/04/2023
Reeditado em 28/04/2023
Código do texto: T7771377
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