ODE À MORTE
Ó Morte, o que dizer de ti?
És um homicida imaginário,
Que mata a si, nesse temerário!
Só os medíocres temem a ti?!
Ó Morte, quão és implacável!
És, sim, o pior dos castigos?
Tu já me levaste amigos...
Não podias ser mais maleável?!
A Morte mata com que porte:
Com foice, machado ou cutelo?
És para os covardes um libelo.
Os homens ao pensarem na morte
É como se bebessem, (sem jaça),
O último cálice da desgraça!