As flutuações do destino líquido.

Antes da existência do tempo, a infinitude era o vácuo, sem o entendimento do princípio da incausalidade.

Quando o presente não tinha passado, o instante era a continuidade do futuro, na reformatação da inexistência.

Deste modo, a antimatéria sequer era definida, o universo uma imensa escuridão.

Existia tão somente o frio, milhões de séculos a posteriori, o nascimento do gelo.

A fortiori, as incomprensões ao nosso eskathos.

Todavia, na inexistência, estava o nosso DNA mitocondrial quântico.

Com efeito, somos o fundamento da não existência propositada nos primeiros átomos quânticos.

A pergunta fundamental, como do nada foi possível surgirem todas as coisas, quando na realidade somos a praxiologicidade do vazio.

Absolutamente incompreensível a lógica da negação das negações, o que somos o silêncio da escuridão propositada em nossas emoções.

Então tudo isso vai e volta em trilhões e trilhões de séculos, a repetição do vazio, na constituição do vácuo, na formação do universo, frio, escuro e desértico.

Posso afirmar com veemência, foi deste modo, que nasceram os mundos paralelos, as galáxias sobrepostas umas as outras, os sóis e as estrelas, a composição química da energia de hidrogênio.

Entretnto, o fundamento da existência de todas as coisas, o hidrogênio de todos os sóis, em permanente processo de exaustão, na produção da luz.

Assim sendo, a transformação dos sóis em buracos negros, o término da energia de hidrogênio, quando tudo que existe voltará para o seu princípio de origem.

Com efeito, a constituição do permanente processo revolucionário na determinação da antimatéria, na reconstrução da destruição.

O permante vai e volta, morte e ressurreição, destruição e reconstituição, na lendaria intuição metafísica.

Quanto ao homo sapiens, na evolução replicativa, não será naturalmente nada, nas reconstituições, possivelmente nem mesmo existência terá.

Em referência a minha pessoa, um interminável privilégio ter o entendimento da origem de tudo que existe e que deixará de ter existência.

Quando tudo voltará ser sempre o que foi na negação das mesmas proposições.

A eternidade do cosmo em suas repetições.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/04/2023
Reeditado em 17/04/2023
Código do texto: T7765743
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