RUÍDOS

Ruídos, de antemão, não mais nos satisfaz, animais irracionais, fazem ruídos.

Nós fazemos barulhos, para pouquíssima comunicação, não, nos entendemos.

E, esses vozerios, nas sociedades, são, as diversas mídias, vendendo ibopes!

Ou anuímos não mergulhar no raso, ou ficaremos presos, nesse lugar comum,

Totalmente invisíveis soprando bolas de sabão dessa sociedade convencional,

E não é opção satisfatória não é boa sugestão, a inércia, até podemos, porém...

Paga-se o preço da irreflexão, pois a vida reclama mergulho no desconhecido.

 

Ousemos, nada obstante, mas, sem, nos fixarmos, às cadeias da consciência.

A determo-nos, ante a materialidade dos fatos, mas, optemos pela adequação,

Pelo sentido filosófico, a aludirmos sobre o intelecto,e, as realidades materiais...

Excesso de valorização, do ato de falar, tem posto, em xeque o silêncio, como,

Chance de sobrevivência, pois vivemos num mundo onde o barulho é a tônica.

E os gritos, às vezes se impõe, e o desejo se recolhe tímido sem dar as caras,

Tudo isso, tem sido subjetivo os ruídos tem feito os seus pregões existenciais.

 

Tem feito suas algazarras sinais de integração, e o silêncio, tem sido preterido.

A vida, nos corrresponde os sorrisos, as gentilezas,os galanteios,  os tumultos...

O efeito é bumerangue a vida precisa de  serenidade, paz para sermos felizes...

Nossa sociedade expõe grande dificuldade de conviver momentos silenciosos,

De volver-se para dentreo de si mesmo, indagar-se, fazer mergulhos intensos...

Não necessitamos dos ruídos, sim dos diálogos e vez por outra os monólogos,

Medida em que, conversarmos conosco mesmo, é ouvir, as verdades da alma.

Albérico Silva

 

AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 17/04/2023
Reeditado em 21/04/2023
Código do texto: T7765741
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