QUE REI SOU EU?

A pedra da fundação perdeu-se

O limbio já não age mais

A mancha marca a alma

A pendenga fica pra traz

O cetro fracassa na paz

Nasce uma flor no verão

Cativa a ceiva forte

Estrela se apagam no céu

Na terra ainda é fria a morte

E o amargor vira fel

Sem leis sem arcabouço

O papel se desintegra ao ar

Os homens como células

Se perdem de onde chagar

Quanto no forte vento a libélula

Que rei de fato sou eu

Que sem lei e sem guarida

Que pensa que a verdade

Seja a única solução, saída

Serei julgado pela vida

Mas que até em Haya

Fui julgado inocente

Então serei livrado

Destas condenações premente

Não serei mais REI nenhum, daqui pra frente

Charlis
Enviado por Charlis em 13/04/2023
Reeditado em 13/04/2023
Código do texto: T7762870
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.