Um mundo difuso

Quando ao menos percebe-se algo,

Uma quantia digna,

Algum prelúdio

Ou pequenas satisfações.

Esse incomodo universo,

Com amostras viciadas

E termos aleatórios para ensaios específicos.

Cria-se um abismo.

Uma draga que consome energia

Deixa o sujeito exausto,

Prejudica o bom encaminhamento.

Quantos se perderam num momento qualquer?

De sacrifícios e martírios se faz um homem?

E quantos não foram sacrificados por abjetos interesses?

A teoria é de quem?

Ora, tratemos a questão de forma concreta!

Analisemos tudo de um ponto de vista dialético:

O planeta gira, a vida passa, as satisfações são temporárias.

Essa construção sólida é o nosso pequeno mundinho

Carregado de carências mundanas, prole de uma falsa verdade.

O paradigma de tudo é teleológico.

As coisas se encaminham,

Mesmo que o caminho seja tortuoso.

O fim não pode abarcar suas prerrogativas,

Mas exprime todo o conteúdo contraditório das suas raízes

DMacedo
Enviado por DMacedo em 07/04/2023
Reeditado em 17/04/2023
Código do texto: T7758479
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