Um mundo difuso
Quando ao menos percebe-se algo,
Uma quantia digna,
Algum prelúdio
Ou pequenas satisfações.
Esse incomodo universo,
Com amostras viciadas
E termos aleatórios para ensaios específicos.
Cria-se um abismo.
Uma draga que consome energia
Deixa o sujeito exausto,
Prejudica o bom encaminhamento.
Quantos se perderam num momento qualquer?
De sacrifícios e martírios se faz um homem?
E quantos não foram sacrificados por abjetos interesses?
A teoria é de quem?
Ora, tratemos a questão de forma concreta!
Analisemos tudo de um ponto de vista dialético:
O planeta gira, a vida passa, as satisfações são temporárias.
Essa construção sólida é o nosso pequeno mundinho
Carregado de carências mundanas, prole de uma falsa verdade.
O paradigma de tudo é teleológico.
As coisas se encaminham,
Mesmo que o caminho seja tortuoso.
O fim não pode abarcar suas prerrogativas,
Mas exprime todo o conteúdo contraditório das suas raízes