Não me reconheço mais.
Será que não mereço paz?
Não entendo o por que estou aqui,
Reconheço que o cordão umbilical estava ali.
Puderam puxar,
Mas, me deixaram ficar.
E, o sofrimento desde criança.
Descobri pois terapia com uma grande psicóloga fui abusada.
E, o tempo, fragiliza ainda mais.
Estou me tornando amarga,
Estou sem vida.
Tudo não faz mais sentido.
Meus gritos de ais se foram.
Me atrevo a julgar, caluniar,
Sei que estou errada,
E, de fato,
Não quero viver no automático como a atual geração,
Que não sabe o que é dizer um Não.
Aqui estou eu numa sala de docentes,
Indiferente,
E, nossa lembro não era assim.
O Tempo passou,
Rugas que marcam meu amargo.
O fel da ansiedade, me tira do chão.
E, vejo, tudo isso,
Muitas vezes não aceito nem mesmo os conselhos,
Do profeta maior,
Chamado Jesus Cristo.
Mas, vou me erguer,
Nos altos e baixos do meu eu,
Nem mesmo quero me aguentar.
O cianureto silenciosamente seria a melhor solução.
Mas, dentro de mim, há uma punção que diz: Não!
O tempo será minha solução?
Tudo no mundo me angustia,
E, escrevo a poesia de uma pessoa,
Que um dia sonhou por paz.
Agora vive na própria batalha.
O tempo, me aprisionou na vida.
E, retorno, ao compromisso,
De não mais me inventar.
Teka Castro,
São Paulo, 10 de março de 2023.