OBSTINAÇÃO
Eu observava, o choro das pingueiras, sobre o chão da sala.
Via, quando tocava, o soalho, mais parecia gotas de orvalhos,
Mas, pareciam pirilampos, a querer, iluminar nossos destinos...
Versos, declamados pela natureza, a dizer que adversidades,
São rotas passageiras, lutas diárias, rimas, que, a vida canta,
Desafios, pedras no caminho a ser arredadas com pertinácia.
Com persistência do arregaçar das mangas e o reunir forças...
A crer na esperança, a não jogar a toalha, crer em si mesmo,
Assim, fiz, das mãos, duas pedras, e quebrei os estereótipos.
Era preciso, tal intervenção, em nossas vidas, ou, a pobreza,
Nos, devoraria com sua fome, e, espantei, esses fantasmas!
Perseveranças, estudo, trabalho e os sonhos criaram raízes,
E, as realizações, sobre as aspirações da vida criaram asas...
Albérico Silva